Nestes 02 de julho de 2011 morreu Itamar Franco, ex-presidente da República, protagonista de mudanças nos rumos políticos e econômicos do nosso país, iniciada em 1990.
No âmbito político, assumiu a presidência da República após um escândalo de corrupção do então presidente Fernando Collor, que foi destituído do poder, no final de 1992.
No plano econômico, que é o objeto deste artigo, Itamar Franco deu continuidade ao processo de reformas, iniciado por Collor, dentre as quais destacam-se: 1) ruptura com o modelo brasileiro de crescimento com elevada participação do Estado; 2) programa de desestatização; 3) mudança quanto ao desenvolvimento baseado na combinação de substituição de importações e "protecionismo" da indústria nacional; 4) abertura da economia com eliminação das barreiras não-tarifárias e queda das tarifas de importação; 5) eliminação do déficit público com combate à inflação. Sobre este último ponto, foi na gestão Itamar Franco que o plano Real foi lançado cujo objetivo principal era estabilizar a economia.
Sobre o primeiro e o segundo tópico, os Governos Collor-Itamar privatizaram 33 empresas federais, dentre os setores, os mais afetados foram o de siderurgia, petroquímica e fertilizantes. Quanto ao terceiro e quarto tópicos houve a liberalização da política de importações permitindo que começassemos a ter acesso a bens tão comuns hoje em dia como o celular e automóveis. Por fim, o último tópico, mas não menos importante, sobre a estabilização da nossa economia, cujo objetivo explícito era o combate à subida desenfreada dos preços, ou seja, a inflação.
Quanto ao combate à inflação a literatura econômica o poderia classificá-lo como ortodoxo, cujas bases focaram no equilíbrio das contas públicas do país e alta dos juros básicos. Assim, nasceu o embrião do que hoje sabemos como superávit primário, que é a economia que o governo faz para reduzir a dívida pública, combinada com juros altos para conter o consumo das famílias.
Portanto, muito se falou e notíciou no dia de hoje sobre Itamar Franco e de fato o considero como protagonista da República, pois as bases para nossa estabilização econômica e posteriormente promoção do crescimento e distribuição no governo de Lula foram plantados no início da década de 90, mesmo no fronte de um debate político-ideológico sobre as reformas, às custas de "empregos" e privilégios dos que se locupletavam da corrupção no país.
No âmbito político, assumiu a presidência da República após um escândalo de corrupção do então presidente Fernando Collor, que foi destituído do poder, no final de 1992.
No plano econômico, que é o objeto deste artigo, Itamar Franco deu continuidade ao processo de reformas, iniciado por Collor, dentre as quais destacam-se: 1) ruptura com o modelo brasileiro de crescimento com elevada participação do Estado; 2) programa de desestatização; 3) mudança quanto ao desenvolvimento baseado na combinação de substituição de importações e "protecionismo" da indústria nacional; 4) abertura da economia com eliminação das barreiras não-tarifárias e queda das tarifas de importação; 5) eliminação do déficit público com combate à inflação. Sobre este último ponto, foi na gestão Itamar Franco que o plano Real foi lançado cujo objetivo principal era estabilizar a economia.
Sobre o primeiro e o segundo tópico, os Governos Collor-Itamar privatizaram 33 empresas federais, dentre os setores, os mais afetados foram o de siderurgia, petroquímica e fertilizantes. Quanto ao terceiro e quarto tópicos houve a liberalização da política de importações permitindo que começassemos a ter acesso a bens tão comuns hoje em dia como o celular e automóveis. Por fim, o último tópico, mas não menos importante, sobre a estabilização da nossa economia, cujo objetivo explícito era o combate à subida desenfreada dos preços, ou seja, a inflação.
Quanto ao combate à inflação a literatura econômica o poderia classificá-lo como ortodoxo, cujas bases focaram no equilíbrio das contas públicas do país e alta dos juros básicos. Assim, nasceu o embrião do que hoje sabemos como superávit primário, que é a economia que o governo faz para reduzir a dívida pública, combinada com juros altos para conter o consumo das famílias.
Portanto, muito se falou e notíciou no dia de hoje sobre Itamar Franco e de fato o considero como protagonista da República, pois as bases para nossa estabilização econômica e posteriormente promoção do crescimento e distribuição no governo de Lula foram plantados no início da década de 90, mesmo no fronte de um debate político-ideológico sobre as reformas, às custas de "empregos" e privilégios dos que se locupletavam da corrupção no país.
Comentários
Postar um comentário