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Mostrando postagens de agosto, 2017

Resultado fiscal continua preocupante

O governo Central, que envolve o Tesouro Nacional, Banco Central e a Previdência Social, apresentou déficit primário de R$ 76,28 bi até julho, contra R$ 55,70 bi no mesmo período do ano passado. Descontado o efeito inflacionário, a receita líquida teve uma redução de 3,1%, enquanto a despesa praticamente não se alterou. O déficit apresentado no ano deveu-se, do ponto de vista da receita, pela não realização de bônus de outorgas de usinas hidrelétricas e aumento de repasses aos Estados e Municípios. Pelo lado da despesa, houve aumento do déficit da Previdência para R$ 96,4 bi este ano, decorrente da redução da receita (0,9%) e aumento da despesa real em 7%. Devido à recessão econômica, a receita tributária das contribuições foi afetada pelo decréscimo no volume de vendas, serviços, desempenho inferior de importações e setor financeiro. Cabe destacar o aumento de repasses das estatais ao Tesouro oriundos de dividendos no valor de R$ 4,3 bi, contra R$ 1,07 bi no mesmo período do ano

A política monetária ainda continua restritiva

A política monetária segue em linha com o estabelecido com a meta de inflação para este ano. Só para lembrar, a meta inflacionária é de 4,5% podendo variar entre 3% a 6%. A fim de cumprir a meta de inflação, verifica-se no último Relatório de Política Monetária e Operações de Crédito¹ divulgado pelo Banco Central, em 24.08.2017, um crescimento da base monetária nos últimos 12 meses de 5,8% (resultado da emissão de papel-moeda e redução nas reservas bancárias). Por outro lado, a política monetária continua a retirar dinheiro em circulação, sobretudo porque a taxa de juros inibe a circulação de moeda, estimulando mais a poupar (quem tem sobrando), aplicando recursos em títulos públicos e outras modalidades financeiras. Outro canal de condução da política monetária se transmite via operação de crédito. Os saldos das operações no sistema financeiro reduziram em julho para 0,6%, e 1,7% nos últimos 12 meses. A carteira para empresas reduziu em 1,4% no mês enquanto das pessoas física

À SUA ATENÇÃO, GESTOR DA ADAB!

O Governador da Bahia, Rui Costa, publicou a nomeação do ex-prefeito de Alagoinhas, Paulo Cézar, para o cargo de Diretor Geral da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (ADAB). A ADAB é uma autarquia vinculada à Secretaria de Agricultura, Pecuária, Irrigação e Aquicultura (produção de organismos aquáticos; peixes, por exemplo). A missão da autarquia é garantir a segurança sanitária no Estado da Bahia, preconizando o desenvolvimento de um agronegócio sustentável e competitivo. Tem como visão, ser referência de excelência na área de defesa agropecuária e da agricultura familiar. O seu gestor terá que ter competência para dirigir uma equipe técnica voltada para a defesa sanitária animal e vegetal. Visa a proteção do agronegócio baiano de combate às diversas pragas que impõem restrições comerciais com efeitos potenciais à economia do Estado. Esta autarquia não é qualquer coisa. Além da defesa sanitária animal e vegetal, cuida da inspeção de produtos de origem agropecuária, do tra

A dinâmica dos preços em julho

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de julho foi de 0,24%, houve aumento em relação ao mês anterior, influenciado pelos reajustes de gás e energia elétrica. No acumulado deste ano, o aumento médio dos preços foi de 1,43% e em 12 meses foi de 2,7%. Dos noves grupos que compõem o índice, 7 tiveram aumento este ano, com destaques para a educação (+7,94%), saúde e cuidados pessoais (+7,19%), habitação (+4,6%). Os que sofreram redução de preços médios foram: alimentos e bebidas (-0,66%) e artigos e artigos residenciais. Embora a inflação continue em queda, cremos que esse fenômeno reflete pela menor procura e fatores climáticos influenciando na oferta de alimentos. Aqui na Bahia, especificamente em Salvador, cidade onde os dados foram coletados, a inflação no mês foi de 0,35%, no acumulado do ano foi de 1,66% e em doze meses foi de 2,54%. Dos nove grupos que compõem o índice, oito tiveram aumento este ano, com destaque para educação e plano de saúde. Em doze meses

A indústria baiana sofre com a crise

Ainda é preocupante o impacto da recessão sobre a indústria baiana. Dados da Pesquisa Industrial Mensal de junho divulgados pelo IBGE, mostram que este setor da economia baiana teve uma redução de 7,4% este ano. Somente para efeitos comparativos, o setor no Nordeste teve uma queda de 2,3% e o nacional um crescimento de 0,5%. Nos últimos 12 meses (jul/2016 a jun/2017), a indústria baiana fica na rabeira, com queda de 8,7%, contra -2,5% da região e -1,9% da indústria nacional. A redução da produção nos últimos 12 meses aconteceu de maneira generalizada, das 11 atividades que compõem o setor de transformação, 08 tiveram redução nos últimos 12 meses, com destaques para: fábrica de equipamentos ópticos (-48,3%), metalurgia (-29,9%), fabricação de coque, deriv. de petróleo/biocombustíveis (-19,7%). As 03 atividades que cresceram nos últimos 12 meses foram lideradas pela indústria de preparação de couro/artefatos/calçados (+15%), fab. de veículos automotores (+14,5%) e a de produtos al

Há óleo e gás no fundo do poço: de olho na 14ª Rodada de Licitações

Acontecerá no dia 27 de setembro deste ano, sessão pública de apresentação de ofertas para atividades de exploração e produção de petróleo e gás. Esta etapa faz parte da 14ª Rodada de Licitações contemplando 287 blocos, distribuídos em 9 bacias sedimentares: Paraíba, Potiguá, Recôncavo, Sergipe-Alagoas, Espírito Santo, Paraná, Santos, Pelotas e Campos. Aqui na Bahia abrangerá a bacia do Recôncavo, que terá 27 blocos ofertados, afetando áreas em 13 municípios: Alagoinhas, Araçás, Aramari, Camaçari, Catu, Dias D’Ávila, Entre Rios, Itanagra, Mata de São João, Pojuca, São Sebastião do Passé, Teodoro Sampaio e Terra Nova. O objetivo é oferecer oportunidades às pequenas e médias empresas. Vai possibilitar, em muitos casos, a retomada e a continuidade da exploração e a produção de petróleo e gás. Nessas regiões, já há mão de obra especializada e a atividade exerce papel socioeconômico importante. A expectativa é “muito boa”, segundo informou à Folha, neste dia 06/08/2017, o diretor d

Taxas de juros para o consumidor: ainda punitivas!

O Banco Central divulgou no último dia 01/08/2017 o comportamento dos juros pelo uso do chamado “rotativo” do cartão de crédito. Só para lembrar, o rotativo é aquele valor que o cliente paga entre o mínimo e o valor da fatura na data de vencimento. Segundo o comunicado, os juros para esta modalidade de financiamento caíram de 431% a.a. em março para 230% a.a. em junho, equivalentes a 10,5% a.m. Apesar da redução, é uma taxa bastante onerosa para o consumidor, sendo a segunda modalidade de crédito mais cara para a pessoa física, perdendo apenas para o cheque especial, que foi de 12,76% a.m. Mais do que nunca, antes de sair para comprar, o melhor é fazer as seguintes perguntas: 1) eu necessito para quando?; 2) qual o preço?; 3) como vou pagar?; 4) quanto vai consumir do meu orçamento? E mais, se programe para pagar a fatura sempre no valor integral! Mas, contratempos acontecem, e se não deu para efetuar o valor integral da fatura, a dica é: antes de parcelar, procure outra modalid