No último dia 20 de
julho, o IBGE divulgou o Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15, IPCA-15. A
coleta de informações ocorreu entre os dias 15 de junho e 15 de julho,
abrangendo uma cesta de produtos consumidos por famílias que recebem entre 01
(um) e 40 (quarenta) salários mínimos.
O IPCA-15 é uma espécie
de prévia para a inflação do mês. Houve uma deflação de -0,18%, enquanto que no
mês anterior houve aumento de preços de 0,16%.
Para efeitos comparativos
com o ano passado, o índice havia aumentado em 0,54%. No ano, o indicador mede
1,54% e nos últimos 12 meses, 2,78%.
Dentre os grupos que
tiveram queda de preços destacam-se: transportes
-0,64%, alimentação e bebidas –
0,55% e artigos de residência
-0,55%. Os grupos que tiveram alta foram: despesas
pessoais +0,31, habitação + 0,
24 e saúde e cuidados pessoais +
0,14%.
Os itens do grupo
alimentação que mais sofreram queda foram: tubérculos, raízes e legumes –10% e
as frutas em -4%.
Vale destacar que o
índice de julho será divulgado em 09 de agosto. O mercado não trabalho com a
hipótese de deflação de preços em julho. Dados do boletim focus do Banco Central apontam uma inflação de 0,15%. É bom lembrar
que o governo aumentou as alíquotas de tributos sobre os combustíveis
recentemente e esse efeito produzirá algum impacto sobre os demais preços da
economia.
Por fim, a inflação
permanece baixa, dado o cenário de desemprego e restrição creditícia, fatores
que não impulsionam a demanda (procura). O mercado trabalha com uma taxa de
inflação para este ano em torno de 3,5%; portanto, abaixo do centro da meta
estabelecida que é de 4,5%. Tendo assim, espaço para redução nas taxas de juros
oficiais.
Givanildo Bispo do
Nascimento. Graduado em Ciências Econômicas. Bancário.
e-mail:
givanildobispo@gmail.com
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